Um tunisiano

Memórias de um domingo[1]

Domingo à noite. Céu aberto, sem nuvens, típico de outono. Tempo ameno – propício ao sonho lúcido de quem, mesmo com a distância da infância, não se dispõe a perder a capacidade de sonhar acordado[2]. No centro da cidade de São Paulo, voltava para o Sapopemba em carro de aplicativo. O condutor, simpático. Puxou conversa logo de início.

– Você mora na zona leste?

– Sim, estou indo para casa.

– E você gosta daqui, do centro?

– … acho interessante…  

Sou do tipo que dá corda para que a pessoa fale; gosto de ouvir, até para saber qual o papo: se for muito ruim ou reacionário, passo a ignorar para não ouvir baboseiras – para quem se locomove pela cidade em carros de aplicativo, sabe que não é incomum condutores com papos esquisitos sobre “política” (ou o que eles acham que é isso) e sociedade.

– Eu não gosto. Muito agitado, muita violência.

– É… de fato, o centro tem ficado cada vez mais violento.

Nisso ele emendou que havia sido assaltado, levaram seu celular. Estava com o vidro do carro aberto e alguém pegou o aparelho do suporte e saiu correndo. Isso no meio do Viaduto Nove de Julho. Parou o carro, pegou a faca – foi o que me contou – e saiu correndo atrás do larapio, que desceu a escadaria em direção à Avenida Nove de Julho. Ele desceu atrás. Só não pegou o cara porque escorregou na escada. Perdeu o celular. Reclamou da segurança pública de São Paulo, criticou a ineficiência da polícia, a quem recorreu mais adiante (em frente à Câmara Municipal, no Viaduto Maria Paula) – concordei dizendo que a polícia em SP é uma merda!

Eu já havia percebido um sotaque. No entanto, a delicadeza impede que a gente pergunte, de cara, de onde teria vindo aquele estrangeiro. Olhei para o rosto, a cor da pele… Bem, não sabia. Parecia um sotaque meio de falante de castelhano que aprende brasileiro[3] e coloca as palavras de forma correta, sem os cortes finais que fazemos por aqui. Talvez chileno? Talvez…

– E você, é de onde?

– Tunísia.

– Tunísia!!!

Era africano, não latino. Com o tempo percebi que dominava a nossa língua perfeitamente, inclusive trejeitos, maneirismo, gírias. Fiquei impressionado, pois, de um falante originalmente árabe, articulava nossa língua melhor que a média dos próprios brasileiros.

– Sim. Estou há 4 anos em São Paulo. Muito grande aqui, tudo distante. Vivi, antes, um ano em Porto Alegre. Lá é menor, preferia. Conseguia almoçar em casa. Aqui, fazendo corridas, não dá para fazer isso. Às vezes você está a 50, 60 km de casa, é inviável.

Em 5 anos o cara domina nossa língua – eu ainda estava, e estou, impressionado com isso. Talvez já soubesse antes de vir para cá… talvez, não perguntei. Ele continuou:

– Estou pensando em explorar outros lugares. Nordeste, talvez.

– Legal. As cidades lá são menores. Já pensou para onde vai?

– Pensei em Maceió.

– Interessante. Já fui a Maceió.

– E o que você achou de lá, tem muita violência?

– Não sei exatamente. Fui há 15 anos e como turista. Mas imagino que não seja tão violento. Mais violento que São Paulo com certeza não, acho que nenhum lugar é pior que aqui.

– Ah, não. O Rio de Janeiro é mais violento. – Nisso, o cara começou como que uma aula de sociologia comparativa das cidades, outra coisa que me impressionou muito. – O Rio de Janeiro é uma bagunça, muito violento. Fui para lá, fiquei três dias e voltei. Não dá.

– De fato, você tem razão. O Rio é mais violento que São Paulo.

– No Rio tem facção. Aqui em São Paulo o PCC age como máfia. É diferente. Se eu tiver que escolher entre facção e máfia, prefiro a máfia. Facção mata qualquer um sem motivo. No Rio, se você entra em uma rua errada, num morro, não importa se é motorista de aplicativo, pode não sair vivo, seja pela facção, seja pela polícia. A máfia não. E na Europa também tem máfia. Na Itália, por exemplo. Não é país de primeiro mundo? Então, tem máfia. E a máfia não mexe com o povo. Máfia vai operar lá em cima, com coisa grande. Facção não. Eu gosto do PCC. Não estou dizendo que gosto e concordo e que não é errado, que não seja crime. Mas agem como máfia, não mexem com trabalhador, com o povo. Quando teve violência explícita aqui? Depois de 2006 não teve. Naquele dia em 2006 mandaram todo mundo para casa. Só tinha a polícia e eles na rua. Foi uma guerra. Mas, depois disso, nunca mais. Onde tem PCC não tem violência. O Rio… o Rio cheira a guerra.

Estava cada vez mais intrigado. Poxa, como esse cara sabe de tudo isso? Não só saber, mas pensar criticamente sobre o que sabe. Será que ele é historiador, sociólogo, sei lá, para saber tanto assim? Será que está trabalhando de motorista porque aqui no Brasil a vida do estrangeiro não é fácil, validar diploma não é simples, ainda mais de um país africano? Minha cabeça estava já em outra dimensão. A viagem, quase onírica, já tinha me transportado para a Tunísia. Eu estava junto a ele, e ele me guiando. Enquanto eu pensava em tudo isso, embolado, ele continuava:

– Onde você mora tem (PCC)?

– Tem sim. É bem tranquilo lá. O PCC organizou a violência em SP, então não tem muita coisa, os caras não deixam acontecer. Minha rua é bem tranquila, o bairro é tranquilo. Comparado com antes, com a década de 1990, está bem melhor, mais tranquilo.

– Pois é. Olha, há dois anos eu não conseguia entrar na Brasilândia. Era uma bagunça lá. O líder era frouxo. Aconteciam assaltos, mortes… Aí trocaram o líder. O cara organizou. Tem uma cartilha: motorista de aplicativo não pode assaltar; pode assaltar carga, mas não pode matar o motorista, pois é trabalhador; com trabalhador ninguém mexe. Organizaram. Hoje eu entro tranquilo na Brasilândia. Tanto lá quanto naquele outro lugar… Anhanguera? É isso?

– Isso, Anhanguera, região de Perus, Jaraguá, Vila Clarice…

– Isso. Lá também não está mais bagunçado. Eles agem como máfia. Entre máfia e facção, prefiro máfia – o melhor seria não ter nada, mas…

– É verdade. Interessante. Bem, pelo menos diminuíram os assaltos…

– Assalto, aqui, começou com os portugueses. Já tem 500 anos isso. Quando vieram para cá, mandaram um bando de degredados que eles não queriam na Europa para ocupar o território…

Já estávamos no final da rua Tabatinguera, no semáforo. Ali, para quem sabe, é possível escolher, em direção à zona leste, entre a Radial e a Avenida do Estado. Para o Sapopemba, geralmente o caminho mais rápido é pela Radial Leste. Eu olhei para o celular dele e estava indicando Avenida do Estado. Não entendi o motivo daquele caminho, um pouco mais longo. Mas, tudo bem. Um detalhe importante: o condutor, muito cauteloso e bom motorista, falava olhando nos olhos, pelo retrovisor. Gesticulava bastante, às vezes até tirando ambas as mãos do volante. No início isso me deixou meio apreensivo. Com o tempo, acostumei. Dirigia abaixo da velocidade permitida. Isso, além de não me incomodar, pois já estava sem a pressa tipicamente paulistana de chegar em casa, fez a viagem durar cerca de 1 hora. Importante saber que, na gigante São Paulo, do centro ao Sapopemba são, mais ou menos, 19km. O que ele dizia estava cada vez mais interessante. Como um tunisiano sabia tanto do Brasil, tanto da dinâmica social? Como teria vindo parar no Brasil? Por que teria vindo justamente para cá? Não sei – não saberemos, não perguntei. Em algum momento ele deu alguma pista, mais ou menos abstrata, somente conjecturei, sem certezas. Não estava interessado nisso. Meu interesse, nessa altura, estava em ouvi-lo.

Já na Avenida do Estado, ainda saindo da região central, entre o Cambuci, de um lado, e o Brás, do outro lado do Tamanduateí, decidi perguntar o que ele fazia na Tunísia. Esse homem devia ser historiador, sociólogo, professor, sei lá. Não é comum, pelo menos não no Brasil, encontrar pessoas, aleatoriamente, intelectualizadas, que articulam bem as ideias, menos ainda um estrangeiro trabalhando de motorista de aplicativo.

– E você fazia o que na Tunísia?

– Trabalhava com caminhões, máquinas pesadas.

Havia me enganado. Ele não era latino, como havia pensado, nem intelectual profissional. Continuei:

– E aqui você não consegue trabalho no campo da sua profissão?

– Aqui no Brasil tudo funciona por indicação…

Mais uma porrada que eu levava. O cara já tinha sacado nossa intricada formação social, nossa sociabilidade do jeitinho. Continuou:

– Para um estrangeiro fica ainda mais difícil. Quem vai me indicar para qualquer coisa? E eu não conheço muitas pessoas aqui. É impossível eu conseguir qualquer coisa. … Aqui tem muita xenofobia, às vezes direta, outras escondida. Levo muito passageiro. Alguns nem aceitam a corrida por eu ser estrangeiro; quando aceitam, me tratam mal, e outros, ainda, que vão se revelando xenófobos aos poucos.

– É foda!

– Pois é. A xenofobia aqui é muito grande. Eu tentei entregar currículos. Mas, você vai entregar currículo e as pessoas te tratam como se tivesse pedindo esmola, não como trabalhador! Te humilham por estar entregando currículo. Estrangeiro, então…

Ele não tocou no fato de ser não só estrangeiro, mas não ser europeu ou estadunidense. Sendo africano – se é que as pessoas sabem onde fica a Tunísia, imagino que um bando de gente, aqui no Brasil, não saiba –, de fato, impossível ser bem tratado, infelizmente. Ele continuou:

– Preferem empregar o primo, o irmão, alguém da família que outra pessoa qualificada que entrega currículo. … E você, em que trabalha?

– Eu sou professor.

– Professor? De quê?

– De filosofia.

Nessa hora o cara tirou ambas as mãos do volante, com o carro em movimento na Avenida do Estado (aqui já na região entre Ipiranga e Mooca) e aplaudiu. Vocês devem imaginar que eu, meio gelado, olhei para a pista para ver se o carro não iria pender para algum lado. Não pendeu. Ele ficou meio em êxtase com o que eu havia acabado de lhe dizer. Abriu um sorriso, me elogiou. Disse, meio tímido – até para sacar qual seria minha reação –, gostar muito de filosofia:

– Gosto muito de filosofia. Leio Karl Marx, Friedrich Engels – ele me observava pelo retrovisor, possivelmente verificando minha reação, já que, aqui, dependendo para quem se fala esses nomes, é capaz de cancelarem a corrida ali mesmo.

– É exatamente o que eu estudo.

A felicidade dele – recíproca, na verdade – não poderia ser maior. Agora sim, estávamos em solo firme na Tunísia – e no marxismo ou, como ele disse:

– Eu sou comunista.

– Somos, amigo. Tamojunto.

Qual a possibilidade de isso acontecer na vida? Que experiência! Que noite! Conhecer um tunisiano marxista em um domingo à noite qualquer. Continuem acompanhando essa viagem, pois não acabou. Ainda estávamos, fisicamente, na Av. do Estado. Bem, já é possível imaginar que o diálogo deu uma guinada à esquerda.

– A esquerda aqui no Brasil – disse ele – é muito Trotsky, muito maoísta. Tudo querem conciliar, querem resolver tudo no diálogo. Diálogo com os donos do poder. Ah, muito Trotsky (aqui eu percebi que ele queria dizer trotskista), não dá. Os caras não dialogam com o povo, não formam o povo. Não tem esquerda aqui no Brasil. Esse negócio de centro-esquerda não existe. De onde esses caras tiraram a ideia que vão fazer revolução fazendo diretório na Bela Vista, na República? Tem que colocar diretório no meio da favela, preparar o povo. Do jeito que o Brasil vai, tudo caro, muito poder concentrado, o povo tem que estar preparado para a revolução. Mas, não. Querem conversar com os donos do poder. Isso desde o golpe em Dom Pedro… Segundo.

O cara sabe até do golpe militar da República Velha, do pacto das elites desde o final do século XIX! Impressionante. Ele continuou:

– Esse negócio de dialogar com as elites é aceitar ser submisso a elas. Não gosto disso. Sou leninista.

– Também prefiro Lênin.

– Então, como faz revolução aceitando o que as elites mandam? Sabe, eu fui pra Líbia defender a revolução. Lá, o que o Khadafi fez foi de fato uma revolução. Vocês não sabem o que era a Líbia antes! Eu fui para lá, peguei em armas para defender a revolução.

O cara é, de fato, um leninista! Ele continuou:

– Aqui não. Já conversei com gente de esquerda aqui que nunca leu Marx, não sabe quem é Engels. Como pode um negócio desses? Já ouvi gente, que se diz de esquerda, dizer que o Che Guevara é criminoso. Como pode se achar de esquerda assim? É absurdo.

– Absurdo mesmo. Mas está cheio de gente de “esquerda” que acha isso, infelizmente. … Você tem razão. A esquerda no Brasil é bem esquisita.

– Não tem crítica do imperialismo. Aceitam o imperialismo americano, as ideias americanas. Agora tem outro imperialismo, o chinês. Se for para escolher entre um e outro, prefiro o chinês. Mas não acho que a China seja comunista …

Eu não sei qual a formação educacional e política que se tem na Tunísia. Mas, entre lá e aqui, lá estava parecendo um sonho distante para a atual conjuntura da esquerda “fofinha” caetanista[4] brasileira.

Ao que tudo indica – e aqui que conjecturei sobre sua saída da Tunísia –, ele saiu de lá por perseguição política. Pelo pouco que me disse, era muito perseguido pela polícia.

Por fim, pois já estávamos próximos do Sapopemba, o tunisiano fez, em poucos minutos, uma espécie de teoria da estratificação social no Brasil.

– No Brasil – disse ele –, sobre a estrutura de classes vocês acham que tem pobre, classe média e rico. Isso é engraçado. … Você mora de aluguel ou é casa própria?

– Moro de aluguel.

– Então você está abaixo da linha da pobreza, assim como eu, um estrangeiro abaixo da linha da pobreza. Porque, assim, tem pobre… antes do pobre, tem uma massa de miseráveis, aí tem pobre, que são aqueles que têm casa própria e conseguem se sustentar, mesmo que sem luxos – viajar, coisas desse tipo – e um pobre com um pouco mais de conforto, que vocês chamam de classe média, e rico. Esse negócio de classe média não existe. Se você não tem casa própria, está abaixo da linha da pobreza, do mínimo para ter uma vida digna. Se precisa trabalhar para sobreviver, então é pobre, não importa se tem um carro, se viaja de vez em quando. É ficção esse negócio que tem uma classe entre pobres e ricos.

Olha… senti ter encontrado alguém, fora da academia, que diagnosticou os primeiros governos Lula, de forma sincera e corajosa. Essa história de classe média não é mesmo ficção e fixação pelo consumo de porcarias? Classe média é quem, exatamente? Um teoria da estratificação em 5 minutos! Fiquei muito pensativo sobre tudo o que ele disse, sobre sua história, ainda que com pontos enigmáticos – que não sei e não saberei.

Sai feliz daquele domingo – que já havia sido todo bom[5]. Por último, já mais próximo de casa, ele disse:

– Olha, para mim, o Brasil é um estado, a Tunísia é um estado, e assim por diante, não um país. Eu desconsidero essas fronteiras que o capital criou para separar as pessoas. Como trabalhador, não tenho pátria. Os trabalhadores do mundo não têm pátria. Nossa pátria é a Terra, não essa coisa artificial de fronteiras criadas pelo capitalismo.

Não preciso dizer o quão bom foi ouvir isso, essa retomada do que Marx e Engels dizem ao final do Manifesto de 1848. O proletariado mundial não tem pátria… A pátria, portanto, é o todo.

Entrei em casa, já around about midnight, como a música de Thelonious Monk[6]. A cabeça estava longe. Coloquei A night in Tunisia para ouvir, a versão de Dexter Gordon[7], que é a que mais gosto. Ouvi rememorando a viagem, sorrindo…  

Obrigado, amigo Tunisiano.


[1] Antes de qualquer coisa, para entrar no clima e ajudar a experiência dessa viagem, ouça o standard de Dizzy Gillespie e Frank Paparelli: A night in Tunisia – por ser tratar de um standard, há várias versões/intepretações; aqui a versão, talvez a mais conhecida, de Charlie Parker: https://www.youtube.com/watch?v=lxH83kmjpyw; e a versão com canção, cantada por Ella Fitzgerald: https://www.youtube.com/watch?v=6xQxN5Sxndc.

[2] O sonho da viagem lúcida e lúdica – bonito, mesmo que diferente daquele (belo sonho) do “homem ridículo” de Dostoiévski. Cf. Dostoiévski, Fiódor. O sonho de um homem ridículo. In: ___. Duas Narrativas Fantásticas. 3ª ed. Trad. Vadim Nikitin. São Paulo: Ed. 34, 2011. Aliás, sonho lúcido em vigília – um tanto diferente daquele estudado e descrito por Sidarta Ribeiro. Cf. Ribeiro, Sidarta. O oráculo da noite. São Paulo: Cia das Letras, 2019. E sem ser “artificial”, induzido pelas “brisas” psicotrópicas e psicodélicas, como em Baudelaire. Cf. Baudelaire, Charles. Paraísos artificiais. Trad. Alexandre Ribondi, Vera Nobrega, Lúcia Nagib. Porto Alegre: L&PM, 2001.

[3] Sim, brasileiro. Nossa língua – a falada, especialmente –, mescla de tantas línguas e culturas, tem vida própria, não paga tributo a ninguém. Ainda que pareça com a língua do colonizador, é outra.

[4] Sobre isso, cf. Mazza, Luigi. A síndrome caetanista. Revista Piauí, Edição 212, Maio 2024. Pode ser lido aqui: https://bit.ly/síndromecaetanista.

[5] Uma das coisas que mais me atrai é ouvir narrativas de lugares – espaciais ou temporais – distantes. Não por acaso, um dos ensaios que mais me tocaram das vezes que li foi O narrador, de Walter Benjamin. Minha atenção a tudo que aquele tunisiano disse foi incrível – por isso aqui reproduzido quase que integral e fielmente. Fiquei pensativo, como sempre, e ainda sinto viajando.

[6] Cf. a versão de Monk: https://www.youtube.com/watch?v=-yg7aZpIXRI. Deixo também uma versão que, para mim, é um primor: a de Victor Assis Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=xx8e0MXbgJ4.

[7] Cf. a versão de Dexter Gordon: https://www.youtube.com/watch?v=1jccsHMOdZo. Sobre isso também, vejam o filme, estrelado pelo já velhinho simpático Dexter Gordon, Round Midnight – traduzido para nossa língua como Por volta da meia-noite. É possível achar esse filme em algumas plataformas, gratuitamente.

Vinicius dos Santos Xavier

Militante marxista desde o início dos anos 2000, Professor de filosofia da rede estadual de São Paulo, integrante do grupo de estudos “Repensando o Desenvolvimento”, do LABIEB-USP no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo.

Um comentário sobre “Um tunisiano

  • 27 de junho de 2024 at 11:10 pm
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    Diálogo excepcional.

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