Nota sobre o curso:
O curso foi ministrado em 4 aulas, nos dias 08, 15, 22 e 29 de junho de 2020;
Ementa e outras informações sobre o curso:
A partir da leitura da socióloga Heleieth Saffioti pretende-se trazer o debate sobre as desigualdades de gênero no capitalismo brasileiro. Seu primeiro livro “A mulher na sociedade de classes: mito e realidade” inaugurou o campo de estudos da mulher nas ciências sociais. Suas elaborações são aportes para diversas áreas do conhecimento e da luta feminista.
No curso destacaremos a contribuição da autora sobre a leitura da questão de gênero na sociedade brasileira a partir de duas de suas formulações: o patriarcado e o nó de gênero, raça/etnia e classe).
Aulas:
Ementa e materiais para o curso:
Aula 1 (08/06) – Apresentação do pensamento e o pioneirismo da Mulher na Sociedade de Classes: uma contribuição para a formação social brasileira?
Aula 2 (15/06) – A contribuição de Heleieth Saffioti para os estudos da Sociologia do Trabalho
SAFFIOTI, Heleieth. Mulher Brasileira: Opressão e Exploração. Rio de Janeiro: Achiamé.
– Cap. 1 – “A mulher sob o capitalismo: Opressão e exploração”, pp. 17-24;
– Cap. 3 – “Emprego doméstico e capitalismo”, pp. 37-54.
Aula 3 (22/06)- Patriarcado importa nas análises feministas?
Leitura Complementar:
– Castro, Mary. Notas Sobre a potencialidade do conceito de patriarcado para um sujeito no Feminismo. Contribuições de Heleieth Saffioti – em memória e pelo devir.
Aula 4 (29/06) – A metáfora do nó: diálogos no campo do feminismo
____________. Gênero, patriarcado e violência: Cap. 4: “Não há Revolução sem teoria” (p. 131-149). Texto está acima, na aula 3
Você pode baixar todos os textos aqui:
https://drive.google.com/drive/folders/1ACHpXWeNFArq47eaq9nZEwmWgrFiiKij?usp=sharing
Sugestões de obras de Heleieth Saffioti aqui:
https://marxismo21.org/heleieth-saffioti-marxismo-genero-e-feminismo/
ESTE estudo aborda perfeitamente os mecanismos típicos através dos
quais o fator sexo opera nas sociedades de classes de modo a alijar da
estrutura ocupacional grandes contingentes de elementos do sexo feminino.
Visa, ainda, a desvendar as verdadeiras raízes deste alijamento justificado
ou em termos de uma tradição, conforme à qual à mulher cabem os papéis
domésticos ou, de maneira mais ampla, todos aqueles que podem ser
desempenhados no lar, ou por teorias cujo conteúdo explicita pretensas
deficiências do organismo e da personalidade femininos. Questiona-se,
pois, a crença, presente quer na consciência afirmadora da ordem social
competitiva, quer na consciência negadora dessa ordem, de que a mulher
foi lançada no mundo econômico pelo capitalismo.
Muito bom