Hoje o Contrapoder comemora seu terceiro aniversário. São três anos atuando na construção de sínteses na esquerda revolucionária brasileira. Esses três anos renderam mais de 500 mil acessos em nosso site, nos mais de 800 textos que publicamos, sem falar nas redes sociais e nos outros canais de comunicação. Nós, o corpo editorial, temos muito orgulho de construir esta ferramenta. Claro que há limites e dificuldades, mas cremos que estamos conseguindo contribuir com parte da formulação que mira a revolução dos trabalhadores.
A conjuntura e a constituição histórica de nosso continente estão apontando para a consolidação de um novo ciclo na política institucional, mas as aparências indicam que esses ciclos, de roupagem “progressista”, são cada vez mais curtos e mais recuados politicamente. Repetimos velhos erros em novos problemas e até em velhos problemas. A classe trabalhadora como um todo carece de um programa que atenda às demandas e de uma ferramenta de organização que encarne esse programa e crie novos dilemas para a superação do capital. O Contrapoder é uma das inúmeras ferramentas empenhadas em pensar novas possibilidades e criar novos acertos. Claro que erros virão, mas que sejam novos erros.
A mudança é urgente, para reverter o colapso ambiental que estamos vivendo, e que só se aprofundará, mas precisamos também mudar a forma de nos relacionarmos como revolucionários. O desafio para os comunistas, socialistas e anarquistas em nosso tempo é conseguir criar unidade e coesão política para salvar a humanidade da extinção provocada pelo capital.
Nossas tarefas são árduas: combater o sectarismo e o imobilismo na esquerda revolucionária e lutar contra o fim da humanidade, instaurando uma nova sociabilidade e um novo paradigma de poder, comandado pelas massas trabalhadoras.
Vivam os trabalhadores e as trabalhadoras!
Vivam os povos livres deste mundo!
Viva o comunismo!
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